quinta-feira, 24 de maio de 2007

MILITARISMO: EXPRESSÃO USADA INADEQUADAMENTE PELO LIDER DOS CONTROLADORES DE VÔO

* Em depoimento à CPI do Apagão Aéreo no qual contestou dados da Aeronáutica e listou problemas de rádio e radar que comprometem a segurança, o líder nacional dos controladores, Wellington Rodrigues, confirmou uma "quase-colisão" entre um Boeing e um Airbus há 12 dias perto de Brasília e disse que a atividade é "incompatível" com o militarismo.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás.)

Observação do Blog:

O Lider dos Controladores de vòo costuma usar a expressão inadequada "militarismo"
em seus pronunciamentos.

Se você acessar Google, escrever a palavra Dicionário e clicar, encontrará a seguinte definição:

militarismo | s. m.

predomínio do exército no governo de uma nação.

O significado do termo é abrangente, extende-se à totalidade das Forças Armadas e envolve uma nação inteira

No momento em que não existe militarismo, no Brasil, a expressão é inadequada e infeliz.

No caso do controle de vôo, por constituir um aspecto do controle do espaço aéreo, não convém, por questão técnica e administrativa, a destruição de um sistema estruturado, que não constitui mero predomínio da Aeronáutica, mas sua participação, mais acentuada, em atividades civís, para melhor aproveitamento dos recursos do país.

Em contra paratida, no predomínio de uma categoria, caracterizando-se um autêntico corporativismo.

A proposta de "desmililitarização" do controle de vôo, além de constitui uma via para a destruição da organização sistêmica do controle do espaço aéreo, destina-se simplesmente, estabelecer o predominio do controle de vôo a uma castegoria profissional, unicamente, para atender aos seus autênticos interesses corporativistas, sem levar em consideração os interesses do país e dos usuários do setor de transportes aéreos.

Ao defender uma proposta lesiva aos interesses nacionais, o lider dos controladores (ou descontroladores, além de "montar um máu cavalo", parece desconhecer o significado da palavra "militarismo", que usa inadequadamente, demonstrando, assim, não ser um hábil "cavaleiro."

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