sexta-feira, 20 de julho de 2007

Bombeiros de São Paulo: Coragem e espírito militar

* Os 60 bombeiros que ontem à tarde trabalhavam no resgate dos corpos das vítimas do vôo 3054 da TAM enfrentaram a sua mais dura prova de coragem desde o acidente.

É que, em decorrência do impacto do avião com o prédio da TAM Express, a laje do segundo andar caiu sobre a do primeiro.

Entre as duas sobrou apenas um vão claustrofóbico de 60 centímetros.

Era por essa fresta, sob risco de desabamento total da estrutura (como aliás já aconteceu na parte de trás do prédio), que os bombeiros tinham de se esgueirar para procurar corpos.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


OBSERVAÇÃO DO BLOG:

Procuram-se afastar os militares de atividades para as quais estão, emuitos casos, melhor preparados.

Repete-se, agora, o que aconteceu no caso do acidente com o aviaão da GOL.

Ao fazer o jogo dos controladores civís, o Governo procurou, de qualquer maneira, afastar a Aeronáutica de atividades para as quais estariam em condições, como disse Alexandre Garcia, ao afirmar que o controle de vôo fora devolvido para quem entende do assunto.

Após aquele acidente, as tarefas de resgate dos corpos coube aos militares da Aeronáutica e do Exército, da mesma forma que, neste episódio, foi atribuída ao
Corpo de Bombeiros, em cuja tarefa arriscam a própria vida.

Alguns políticos pensam e atuam com revanchismo quando pretendem desqualificar os militares para atividades pacíficas e sociais, querendo, ainda responsabilizá-los, ainda, pelo golpe de 1964, como na fábula de Febo, quando o lobo atribuia ao cordeiro a culpa por suposto evento, anterior ao seu nascimento, assim também, alguns querem atribuir aos atuais militares a culpa pelo golpe de 1964, quando a maioria dos atuais quadros das nossas Forças Armadas nem, então, eram nascidos.

Parecem-se com o soldado japonês que, após duas décadas, escondia-se nas florestas, pensando que a guerra não havia terminado.

As Forças Armadas, como um todo, não podem ser estigmatizadas, pelos desvios de alguns, principalmente os torturadores, os deturpadores de IPMs e os torturadores que destoavam da maioria dos militares e que mereceram o desprezo de seus próprios pares.

Aemais, a desobediência e a derrubada do Presidente constitucional do país não fora feita por militares, como repetidas vezes, contestamos o Governador Leonel Brizola, afirmando-lhe que o golpe fora feito, apenas, pela cúpula militar udenista que, eventualmente, passou a dirigir o Exército, em face de sua acefalia, decorrente do afastamento do Ministro da Guerra, General Jair Dantas Ribeiro, doente e acamado,
em sua residência.

Portanto, o golpe de 1964 não foi feito por militares, cuja maioria recebeu e cumpriu ordens, emanadas pelo pelos beneficiários de tal acefalia e,
transmitidas pelos canais hierárquicos, através de radiogramas (código Morse) pelo Serviço de Transmissões do Exército, cujo arquivo, se compulsado, confirmará esta assertiva, recolocando nos "trilhos", pelo parte da verdadeira história desse período.

Em consequência, o governo que teve origem nessa inssureição, não pode ser catalogado como governo militar mas, verdadeiramente, como um governo udenista, partido que nunca conseguira, através da vontade do povo, empalmar a Presidência da República.

O restante da verdade, virá à tona, oportunamente.

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