domingo, 9 de janeiro de 2011

Exército gastará R$ 10 bi para controlar fronteira

Folha de S. Paulo


Sistema de monitoramento contra tráfico de armas só deve ficar pronto em 2019.

O Exército negocia um moderno sistema de monitoramento de fronteiras que deve custar R$ 10 bilhões e ficar pronto só em 2019, informa Eliane Cantanhêde. 


A expectativa do governo é obter recursos para o sistema usando financiamento externo de longo prazo. O projeto inclui radares de imagens e de comunicação, blindados e veículos aéreos não tripulados para abranger a fronteira terrestre, com foco na Amazônia. 

A base dele serão os Pelotões Especiais de Fronteira, que vão passar gradualmente dos atuais 21 para 49. Para o governo, a porosidade das fronteiras (onde o Exército tem poder de polícia desde 1999) é o principal problema de segurança do país. 

Com o monitoramento do espaço aéreo na região, o contrabando e o tráfico de armas migraram para as vias terrestres e fluviais. O sistema visa evitar que as armas cheguem a áreas como as favelas do Rio. 

Embraer e dez empresas estrangeiras receberam informações sobre o projeto, para o qual o governo exige "domínio nacional" da tecnologia. 

Propostas devem ser apresentadas até 31/1. (Págs 1, A4)
 
Para Jobim, fala de militares sobre desaparecidos foi um equívoco

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, classificou como um equívoco as declarações do chefe do general José Elito Siqueira, de que desaparecidos políticos são um fato histórico, do qual "não temos que nos envergonhar".

Ele defendeu, porém, que não haja "glorificação nem retaliação" a torturadores. "Você queima uma ener

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