sábado, 1 de setembro de 2007

General Enzo Martins Peri, afirma que "a Lei da Anistia, por ser parâmetro de conciliação, produziu a indispensável concórdia de toda a sociedade"


Nota do Exército afirma que anistia 'produziu concórdia'
Sexta-feira, 31/08/2007 - 23:24
Brasília - Em nota divulgada há pouco, após reunião com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, o comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, afirma que "a Lei da Anistia, por ser parâmetro de conciliação, produziu a indispensável concórdia de toda a sociedade, até porque fatos históricos têm diferentes interpretações, dependendo da ótica de seus protagonistas". E que "colocá-la em questão importa em retrocesso à paz e à harmonia nacionais, já alcançadas".

O general explica, na abertura da nota, ter reunido o Alto-Comando do Exército para "tratar de assuntos de interesse da Força e de fatos recentemente divulgados pela mídia".

E depois de afirmar que "não há Exércitos distintos", conclui: "Estamos voltados para o futuro e seguimos trabalhando, incansavelmente, pela construção de um Brasil mais justo, mais fraterno e mais próspero".

É a seguinte a íntegra da nota:
"1. Reuni o Alto-Comando do Exército, em Brasília, no dia 31 de agosto de 2007, para tratar de assuntos de interesse da Força e de fatos recentemente divulgados pela mídia. Com a sua concordância unânime, decidi reafirmar que:

- o Exército Brasileiro, voltado para suas missões constitucionais, conquistou os mais elevados índices de confiança e de credibilidade junto ao povo brasileiro:

- os Comandantes, em todos os níveis, ensinam, diuturnamente, em nossos quartéis, os valores da hierarquia, da disciplina e da lealdade, os quais têm sido cultuados como orientadores da ação permanente da Força;

- a Lei da Anistia, por ser parâmetro de conciliação, produziu a indispensável concórdia de toda a sociedade, até porque fatos históricos têm diferentes interpretações, dependendo da ótica de seus protagonistas. Colocá-la em questão importa em retrocesso à paz e à harmonia nacionais, já alcançadas.

2. Reitero aos meus comandados que:

- não há Exércitos distintos. Ao longo da História, temos sido sempre o mesmo Exército de Caxias, referência em termos de ética e de moral, alinhado com os legítimos anseios da sociedade brasileira;

- estamos voltados para o futuro e seguimos trabalhando, incansavelmente, pela construção de um Brasil mais justo, mais fraterno e mais próspero."

http://www.jornaldamidia.com.br/

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