segunda-feira, 13 de julho de 2009

Exército dos EUA estuda proibir cigarro entre tropas

da France Presse, em Washington

O Departamento de Defesa e o de Ex-Combatentes dos

EUA estudam proibir cigarro entre tropas


da France Presse, em Washington

O Departamento de Defesa e o de Ex-Combatentes dos estados Unidos encomendaram um estudo ao Instituto americano de Medicina (IOM) que revela imagem sombria do uso do fumo por parte das tropas americanas e que inspirou um projeto para acabar de vez com o fumo entre as tropas.

Segundo o estudo, os soldados fumam muito mais do que a média da população --quadro agravado pelas guerras do Iraque e do Afeganistão.

Em 2005, segundo as últimas cifras, um terço (32%) do pessoal militar fumava, contra um quinto (20%) da população americana. Os soldados que estão em campo têm duas vezes mais probabilidades de fumar do que os demais soldados.

Os fuzileiros navais do Corpo de Marines são os que mais fumam (35,7%), seguidos por combatentes do Exército (37,3%) e civis do Departamento de Defesa (28,9%). Na Força Aérea, afirma o estudo, é onde se fuma menos (23,2%).

Mas proibir o cigarro no Exército não é tarefa fácil, já que este hábito está associado à cultura militar, diz o informe.

"O ato de fumar passa a imagem de um soldado destemido", diz o documento.

O estudo mostra ainda uma relação direta entre o fumo e o clima de tensão vivido pelos soldados. Ao todo, 25,4% dos entrevistados dizem que fumam "para aliviar o estresse", outros 26,2% para "relaxar e acalmar" e outros 22,2% para "matar o tédio".

"O tabaco é legal, fácil de adquirir, altamente viciante e muito promovido pelos fabricantes", destaca o estudo. Ainda por cima, nas bases militares, os maços de cigarro são mais baratos.

Em termos de custo, o impacto do fumo para o Exército "é enorme", diz o informe, precisando que em 2006 os Serviços Militares Médicos (MHS) gastaram US$ 564 milhões para tratar fumantes.

Fisicamente, o soldado fumante tem pior desempenho, assegura o estudo, citando a visão que piora, sobretudo à noite, há perda prematura da audição e mais riscos de sofrer um acidente ao conduzir um veículo.

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