Leia sobre outras ocasiões em que Forças Armadas ajudaram na saúde
da Folha Online
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que reunirá os comandos da Marinha, Exército e Aeronáutica para montar hospitais de campanha no Rio e colaborar no combate à dengue. Esta não é a primeira vez que as Forças Armadas intervêm em questões de saúde pública.
Em maio de 2007, um hospital de campanha da Aeronáutica na cidade de Aparecida (SP) atendeu mais de 100 peregrinos que acompanhavam a visita do papa Bento 16 à região.
Dois anos antes, também no Rio, Marinha e Aeronáutica montaram hospitais de campanha durante uma crise no sistema de saúde da cidade. Em 11 de março daquele ano, o governo federal decretou estado de calamidade pública no setor e determinou intervenção em seis hospitais municipais, além da montagem dos hospitais de campanha.
Em cerca de dois meses, o hospital da Aeronáutica, situado na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio), atendeu mais de 10 mil pessoas; e o da Marinha, instalado no Campo de Santana (centro do Rio), atendeu cerca de 18 mil pessoas. Os hospitais foram desmontados depois de um acordo entre o governo federal e a Prefeitura do Rio que devolveu à municipalidade dois dos hospitais sob intervenção --o Souza Aguiar e o Miguel Couto.
Também em março de 2005, o Exército montou um hospital em Joinville (SC), em frente ao Hospital Regional de Joinville, para atender pessoas com sintomas da doenças de Chagas. O posto ficou só um dia em funcionamento, porque as autoridades o consideraram "excesso de precaução". Naquele ano, mais de 1.000 moradores de Santa Catarina fizeram testes para detectar o mal depois de terem consumido caldo de cana supostamente contaminado.
Em 1998, 50 sargentos e 2.000 soldados do Exército reforçaram equipes da FNS (Fundação Nacional da Saúde) no combate à dengue principalmente na Baixada Fluminense e na Região dos Lagos, mais uma vez no Rio.
O Estado de Pernambuco também recebeu apoio do Exército, em 1997, em uma campanha contra a cólera. Os soldados orientavam a população e distribuíam remédios. Entre os anos de 1992 e 1994, o Exército já tinha colaborado no combate à cólera em Alagoas.
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