sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Pior do que Lobão tentando acabar a Petrobras, só Sérgio Cabral (Helio Fernandes)

DESMORALIZADA A PM, QUER DESMORALIZAR O EXÉRCITO

O globe-trotter Sérgio Cabral não viaja tanto para o exterior por acaso. É para mascarar ou esconder a omissão, o desinteresse pelo governo, a falta de condições e credenciais para administrar um Estado como o do Rio, importantíssimo, ainda em muitos aspectos o ponto de referência para o Brasil.

Entrelaçado, interligado e emparedado pelos três grupos que dominam a cidade e o Estado, o governador se refugia na televisão. Mas não tem coragem de enfrentar os "tríplices coroados" do crime.

1 - As milícias,

2 - Os traficantes,

3 - Os policiais corruptos, comandados por ele mesmo.

Os três grupos que assaltam, agridem e assustam a população.

A pesquisa feita esta semana sobre a PM mostrou, com grande repercussão, que a população tem tanto medo dos bandidos quanto da própria PM que devia defendê-la.

Sérgio Cabral foi atingido fundamentalmente. E não podendo fazer outra coisa, decidiu atacar o Exército, na pessoa do general Luiz Cesario da Silveira, comandante militar do Leste. Cabral saiu ganindo, foi tentar "chorar" com Lula, sem sucesso. Por que o presidente iria se desgastar para apoiar um governador "ponto zero?". Ou seria "nota zero?".

O governador se jogou contra o Exército, queria que ele usasse tropas militares para duas coisas. Primeiro garantir as eleições e depois continuar no Rio, para que o governador pudesse viajar tranqüilo. Sérgio, mal comparando (em tudo), é o César Maia sem blogue. O general respondeu duramente, e mostrou o que Cabral não sabia: ele só pode mandar tropas a pedido do ministro da Defesa. O governador é apenas um intermediário-beneficiário.

O general mostrou que a matéria está prevista no artigo 142 da Constituição de 1988 e regulamentada por FHC em 2001. O governador não sabia.

Mesmo assim, o governador tem que provar que pede tropas do Exército, "por causa da INSUFICIÊNCIA da PM". A pesquisa do IBOPE mostrou o que Sérgio Cabral fez: desmoralizou a PM. Portanto, Cabral tem que declarar e ratificar que a PM não dá conta de garantir a segurança. Como se vê, o governador não sabia de nada, foi massacrado, a cada dia se desprestigia mais. (Mais?).

Faltam pouco mais de 40 dias para as eleições, deixemos de lado Sérgio Cabral e tratemos de Edson Lobão, outro personagem do mesmo quilate. (Ou que late?). Sempre abrigado e não dizendo obrigado a Sarney, jamais imaginou que fosse ministro das Minas e Energia. E o filho, "Edinho 30", na sua vaga no Senado.

Usa o cargo para favorecer a ele e o filho, mas personagens que conhecem Brasília a fundo me dizem: "Lobão e o filho não têm sonhos e sim pesadelos com o Supremo, não conseguem dormir". E isso mesmo seria o comum da mediocridade que chega ao Poder.

Mas a primeira providência de Lobão no ministério foi a de começar uma campanha para acabar com a Petrobras. Foi ele, e não por acaso, que defendeu a idéia C-R-I-M-I-N-O-S-A de criar outra (ou outras) empresas para explorar o petróleo da camada pré-sal. Que obviamente apelidaram de Petro-Sal.

Não sei a razão, mas conseguiram "convencer" o presidente Lula. Só que o presidente imediatamente refletiu, voltou atrás e afirmou: "Não há nada resolvido, a Petrobras tem prestado grandes serviços". É ótimo dividir os lucros do petróleo com o povo, incentivando a educação e causas sociais. Mas isso pode ser feito com a Petrobras, que conhece todos os caminhos (e profundidades) nacionais e internacionais.

PS - Trabalhar de dentro do governo para que o PETRÓLEO NÃO SEJA NOSSO, suicídio ou haraquiri. E tudo comandado por um "ministro" cheio de aspas e paetês. E nenhuma credibilidade?
Amanhã

Lembranças da véspera dos 54 anos do suicídio de Getúlio Vargas.

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