Caças suecos seguem na disputa, diz empresa
Folha de S.Paulo, em Brasília
A exemplo do que os norte-americanos fizeram na véspera, a sueca Saab reagiu ontem à manifestada preferência do Brasil pelos caças franceses. Por meio de nota, a empresa classificou sua oferta de "competitiva" e reforçou a proposta de "transferência de tecnologia-chave", caso o governo brasileiro opte pelo modelo Gripen.
Bengt Janer, diretor-geral da Saab no Brasil, disse que os caças suecos seguem na disputa. Para ele, a nota divulgada na segunda-feira, na qual o governo brasileiro anunciou que estava dando início a negociações para a compra de 36 aviões Rafale da França, é consequência de pressão política.
"Acho que o Sarkozy [presidente da França] deve ter pressionado bastante. Já que, pelo que nós sabemos, o relatório da FAB não foi nem entregue para o comandante", afirmou.
Segundo ele, a mesma proposta de transferência irrestrita de tecnologia feita por Sarkozy vale para a Saab. "A única diferença é que nós vamos desenvolver isso juntos, com a indústria brasileira. Enquanto os outros dois produtos [o americano e o francês] estão prontos".
O executivo afirmou que, caso a opção do Brasil pela França se confirme, a empresa não pretende recorrer à justiça. "A decisão do país é soberana. O que esperamos é que a decisão política reflita a escolha técnica da FAB, que vai conviver com o produto nos próximos 40 anos."
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