domingo, 26 de agosto de 2012


O governo ainda vai apresentar uma proposta para os militares, cujo percentual tem sido mantido em segredo, mas é diferente dos 15,8 por cento.


Servidores que rejeitarem proposta de 15,8% ficarão sem aumento--fonte

sexta-feira, 24 de agosto de 2012 19:29 BRT
BRASÍLIA, 24 de Ago (REUTERS) - O governo decidiu que não vai alterar a proposta feita aos servidores de reajuste salarial de 15,8 por cento, dividos em três parcelas até 2015, e que as categorias que não aceitarem ficarão sem o aumento, informou à Reuters uma fonte do governo nesta sexta-feira.
As negociações se encerram neste fim de semana e o governo espera assinar os acordos com as categorias até terça-feira da semana que vem.
O mesmo reajuste parcelado deve ser estendido aos servidores do Poder Judiciário. O governo ainda vai apresentar uma proposta para os militares, cujo percentual tem sido mantido em segredo, mas é diferente dos 15,8 por cento.
Segundo essa fonte, que pediu para não ter seu nome revelado, a expectativa do governo é que as manifestações dos grevistas e das carreiras que pressionam por aumentos maiores ficarão ainda mais inflamadas na semana que vem porque o governo tem até sexta-feira que vem para encaminhar ao Congresso a peça orçamentária de 2013. Apenas os reajustes que estiverem previstos no Orçamento poderão ser pagos em 2013.
Para tentar combater o acirramento da pressão dos grevistas, medidas judiciais adotadas pela Advocacia-Geral da União (AGU) e o corte de ponto dos grevistas continuarão sendo adotadas na próxima semana.
Nas negociações comandadas pelo Ministério do Planejamento, apenas os servidores da educação conseguiram propostas superiores aos 15,8 por cento, chegando a reajuste de 27 por cento dependendo da função, o que consumirá cerca de 7,1 bilhões de reais pelos próximos três anos.
Segundo a fonte, o governo vê a pressão de grevistas de carreiras de estado como os policiais federais, auditores da Receita Federal, servidores do Banco Central e do Tesouro, como um risco para o teto do funcionalismo, estabelecido em 26,7 mil reais. "Isso não dá para ceder", disse a fonte.
(Reportagem de Jeferson Ribeiro)
 

quinta-feira, 23 de agosto de 2012


Greve faz Dilma trocar PF por

militares na Copa

A presidente Dilma Rousseff decidiu privilegiar o papel das Forças Armadas no comando da segurança dos grandes...
  • Greve faz Dilma trocar PF por militares na Copa
"PF exibe faixa de protesto no aeroporto de Congonhas em SP"

A presidente Dilma Rousseff decidiu privilegiar o papel das Forças Armadas no comando da segurança dos grandes eventos que vão ocorrer no Brasil a partir do ano que vem - Copa das Confederações em 2013, Copa do Mundo de Futebol em 2014 e a Olimpíada do Rio em 2016. A intervenção da presidente na estrutura criada para os eventos ocorreu depois que Dilma formou convicção de que na greve em curso os policiais federais agiram para atemorizar a sociedade em aeroportos, postos de fronteira e portos.
De acordo com assessores diretos, Dilma considera absurda a forma como os policiais federais têm agido na greve, levando a população a constrangimentos com revistas descabidas em malas e bolsas, além de exibição de armas em suas operações-padrão. A presidente teme ainda que o Brasil passe por vexames durante os grandes eventos e não se esquece - segundo um interlocutor - de que os policiais federais tentaram fazer um protesto durante a Rio+ 20, quando deveriam estar cuidando da segurança dos chefes de Estado e de governo e das autoridades presentes.
O comando da Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos (Sesge), subordinada ao Ministério da Justiça e dirigida por um delegado da PF, Valdinho Jacinto Caetano, já começou na prática a perder espaço para as Forças Armadas. Num primeiro movimento autorizado por Dilma, o Ministério da Defesa publicou ontem no Diário Oficial da União (DOU) portaria que prevê o redistribuição de verbas de segurança em eventos e avança nas funções estratégicas da secretaria em favor dos comandos do Exército, Marinha e Aeronáutica.
Conforme a portaria, em contexto emergencial, o Ministério da Defesa fica autorizado a realizar o planejamento para emprego temporário das Forças Armadas para atuar nas áreas de defesa aeroespacial, controle de espaço aéreo, defesa de áreas marítima, fluvial e portuária, segurança e defesa cibernética, de preparo e emprego, de comando e controle e de defesa contra terrorismo.
O Ministério está também apto a comandar tarefas de fiscalização de explosivos, de forças de contingência e defesa contra agentes químicos, biológicos, radiológicos ou nucleares.
A medida, conforme o texto, vale para todas as cidades-sede da Copa e dos grandes eventos programados até 2016. Entre eles, estão ainda a Copa das Confederações e a visita do Papa Vento XVI durante A Jornada Mundial da Juventude, no Rio, em 2013. A Sesge, desidratada de recursos e atribuições, tende a exercer um papel de segundo plano nesses eventos.
O Estado apurou que, num segundo momento, o Planalto planeja substituir o titular da secretaria por um representante do Ministério da Defesa. Criada em agosto de 2011, a Sesge está em plena execução de um orçamento de R$ 1,17 bilhão.
Embora incomodado com os sinais do Planalto, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, informou por meio da assessoria do Ministério que não comentaria portaria de outra pasta.
Protestos. Na terça-feira, 21, houve novos protestos de servidores federais em greve. Agentes da Polícia Rodoviária Federal com funções de chefia entregaram simbolicamente seus cargos à Superintendência do Rio de Janeiro. Em Salvador, fiscais do Ministério da Agricultura distribuiram oito toneladas de arroz e feijão. Nos aeroportos de Congonhas (SP), Confins (BH) e JK (Brasília), policiais federais fizeram passeatas e apitaços. / COLABORARAM TIAGO DÉCIMO E ANTÔNIO PITA

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domingo, 19 de agosto de 2012

Reajuste dos militares: Amorim volta de férias com a missão de desembrulhar o pacote


O ministro da Defesa, Celso Amorim, volta das férias hoje com a missão de desembrulhar o pacote com reajuste dos soldos e outras solicitações dos comandantes militares, entre elas o pagamento da dívida de até 28,86% a grupos de praças. Amorim será o responsável por definir com as três Forças qual a melhor forma de anunciar o pacote: se por meio de mensagem dos comandantes ou num grande evento, como o Dia do Soldado, comemorado no próximo sábado.
O índice de aumento não será fechado por Amorim. Virá de resultados de contas cujas variáveis serão definidas ao longo da próxima semana, após reuniões de técnicos do governo com servidores civis em greve. Quem está acompanhando as contas diz que só se sabe que o aumento para 2013 virá acima dos 5% que estão sendo oferecidos a maior parte dos servidores em greve.

Amorim de férias em Fernando de Noronha: pacote o espera na volta | Foto: Divulgação
O entrave é garantir ainda índices para 2014 e 2015, de modo a repor perdas da inflação passada (avaliadas em 9% desde o último reajuste, em 2010), da inflação deste ano e estabelecer ganho real que reduza o abismo salarial entre militares e outras carreiras deEstado, como a Polícia Federal.
Fundo transparente
A primeira semana de trabalho promete apagar da memória do ministro os seus cinco últimos dias de descanso, em Fernando de Noronha na companhia da mulher, filha e dois netos. Passeou em navio do Projeto Natureza Viva, com o fundo transparente.
Pepino em Brasília
Na embarcação com fundo transparente, o ministro Celso Amorim e os familiares avistaram peixes e pepinos do mar. Abacaxis e outros ‘pepinos’ ficaram em Brasília.
Novos caças
Amorim estava no Hotel de Trânsito da Aeronáutica quando o Wall Street Journal publicou entrevista sua dizendo que a compra de novos caças da FAB ainda não tem data.
Crise econômica
As três fabricantes que concorrem para fornecer os novos caças ouviram do governo o mesmo argumento que os militares tiveram de aceitar para ter reajuste adiado deste ano para 2013: a crise econômica mundial fez o governo rever todos os planos.

O Dia Online/montedo.com

sábado, 18 de agosto de 2012


Coluna Panorama Político de Hoje (18-08-2012 - SÁBADO) do jornal O Globo (Blog de Ilimar Franco), no Painel do Paim



Governo rachado

          Os ministros do PT estão possessos com a postura da presidente Dilma. O motivo é a greve do funcionalismo. Como muitos têm militância sindical, gostariam que o Executivo adotasse uma posição mais flexível. Também estão incomodados com  a centralização das negociações nas mãos da ministra Miriam Belchior (Planejamento), a quem acusam de ser intransigente. 

O efeito Lula
Parlamentares com larga experiência eleitoral avaliam que é prematura qualquer avaliação das candidaturas do PT nas capitais. Argumentam que a força petista só será conhecida quando começar a campanha na TV e o presidente Lula aparecer no vídeo pedindo votos para os seus eleitos. Sustentam que não se deve subestimar seu carisma. Lembram que sua força já foi testada em 2010, quando ele garantiu maioria para o governo Dilma no Senado, derrotando vários ícones da oposição. Mais do que uma eventual candidatura presidencial em 2014, os ataques da oposição ao ex-presidente têm como objetivo minar sua influência nas eleições de outubro.
"Precisamos regulamentar como se dão as greves do setor público. Temos que enfrentar essa discussão

Brizola Neto
Ministro do Trabalho
Isolamento
A presidente Dilma quer distância de manifestações em suas viagens país afora. Pediu aos assessores blindagem total. Para isso, foi criada uma força-tarefa informal no Planalto. O general José Elito (Segurança Institucional) está indo aos locais dois dias antes de Dilma para se certificar da segurança e impedir qualquer aproximação.
Quem faz oposição?Ministros se divertem com o anúncio do PSDB de apoio a presidente Dilma. Um deles comentou: “Estamos sem oposição”. O outro emendou: “Como assim, sem oposição? E o Dudu?”, referindo-se ao governador Eduardo Campos.
Os tucanos e a presidente
O presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), explica os elogios à presidente Dilma, por causa do programa de concessões: “A presidente está executando o nosso programa. E ela veio do brizolismo, estatizante e nacionalista”.
Carteiraço
O candidato do PT a prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, tentou ser esperto mas se deu mal. Fez uma visita à presidente da Petrobras, Graça Foster, como deputado estadual, dia 6. Tirou fotos do encontro e publicou no seu site da campanha. Ao saber do ocorrido, Graça ficou uma fera. Mandou o jurídico da Petrobras avisar a Neves que ele teria 24 horas para tirar o material do ar.
Apoio de peso
Candidato à prefeitura do Rio, o deputado Otávio Leite (PSDB) acredita que vai deslanchar com a propaganda na TV. Ele vai exibir na telinha os apoios de Fernando Henrique, José Serra, Geraldo Alckmin e Aécio Neves. Agora vai.

Izabella Teixeira comemora
O Ibama recebeu título de Excelência Geoespacial para o Gerenciamento do Meio Ambiente concedido pela Geospatial Media and Communications. O prêmio se deve ao monitoramento ambiental da Amazônia.
A presidente Dilma vai reativar o “Conselhão”. Dia 30 no Salão Leste do Planalto. Ele foi rebatizado: “Conselho do Desenvolvimento Sustentável”.