segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Soberania da Amazônia sob ameaça

Erros do governo brasileiro e do Congresso facilitam as manobras para internacionalizar a região

Carlos Newton

O movimento pela internacionalização da Amazônia, que já conta com apoio ostensivo dos países desenvolvidos e da Organização das Nações Unidas (ONU), preocupa não somente as Forças Armadas brasileiras, mas também importantes instituições da sociedade civil, como a Maçonaria, que acaba de concluir um minucioso estudo sobre a questão.

Presidido pelo advogado Celso Serra, integrante da histórica Loja Dous de Dezembro, o grupo de trabalho criado pela Maçonaria denuncia os erros cometidos pelo governo brasileiro na votação da Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, aprovada pela ONU em setembro de 2006 e que abre caminho à possibilidade de perda da soberania nacional sobre a extensa região.

Além disso, o documento maçônico demonstra que a situação está sendo agravada também por omissão do Congresso, que se prepara para ratificar o acordo internacional da Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, sem fazer as necessárias ressalvas.

O estudo denuncia que a Emenda 45/2004, aprovada pelo Congresso e já incorporada à Constituição, determina que "os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais".

Até então, com jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, era entendimento pacífico que os tratados internacionais - mesmo aqueles que tratam de matéria relativa a direitos humanos - eram incorporados ao Direito brasileiro com status apenas de lei ordinária, mas a Emenda 45/2004 transformou esses acordos em normas constitucionais.

Assim, para que a Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas seja incorporada à Constituição, basta que se obedeçam os limites formais estabelecidos para a edição das emendas constitucionais, quais sejam, deliberação em cada casa do Congresso, em dois turnos de votação, com aprovação de três quintos dos votos dos congressistas.

"Será uma norma constitucional e o Supremo Tribunal Federal - por mais patriotas que sejam seus membros - não poderá ser contra. Mandará cumpri-la, pois o ponto de arrimo jurídico estará criado", adverte o presidente do grupo de trabalho criado pela Loja Maçônica Dous de Dezembro, ressalvando que esse erro não foi cometido pelos representantes dos Estados Unidos, do Canadá, da Nova Zelândia e da Austrália na ONU, pois votaram contra a Declaração dos Povos Indígenas.

Serra cita o exemplo de um ato da Organização Internacional do Trabalho (OIT), denominado Convenção Relativa aos Povos Indígenas e Tribais em Países Independentes, cujo texto extrapola as relações de trabalho e entra nos assuntos "terras" e "recursos minerais" (artigos 13, 14, 15, 16, 17, 18 e outros), estabelecendo condições objetivas para o futuro golpe sobre o território brasileiro, através da emancipação das áreas indígenas.

"O Congresso Nacional mansamente aprovou essa Convenção da OIT, sem recusar os artigos que levavam o intuito de criar condições objetivas para a mutilação do espaço territorial brasileiro", denuncia o representante da Maçonaria.

A seu ver, é preciso que se diga, escreva e alerte que a posição assumida pelo governo brasileiro na ONU, se confirmada pelo Congresso, a quem caberá a palavra final, poderá ser entendida e encarada como norma constitucional, a ser cumprida inexoravelmente, em prejuízo dos próprios brasileiros.

"Diante dessa situação, é necessário dar todo o apoio às Forças Armadas brasileiras, garantindo-lhes o direito pleno e irrestrito de mobilização por todo o território nacional, inclusive com reforço de verbas para preparação de pessoal, manutenção, reequipamento e aquisição de artefatos modernos, pois jamais conseguiremos defender e preservar a Amazônia brasileira, mantendo a soberania sobre ela, com equipamentos obsoletos e sucateados e sem contingente adestrado", assinala Celso Serra.

Por fim, a Maçonaria recomenda que seja dada nova redação ao Artigo 231 da Constituição, porque, segundo alerta o jurista Ives Gandra Martins, da forma como está redigido, por esse dispositivo constitucional, graças a uma visão errônea dos constituintes de 1988, os povos indígenas representam nações diferentes da brasileira, cabendo à União, tão somente, o ônus decorrente do papel de protetora deles e dos bens que não pertencem ao Brasil.

Fonte: Tribuna da Imprensa:

http://www.tribunadaimprensa.com.br/

domingo, 23 de dezembro de 2007

Militares encaram o drama das drogas

* Documentos do Exército mostram que até 60% do contingente de alguns quartéis já consumiram algum tipo de droga, a exemplo de maconha e cocaína, além de bebidas alcoólicas.

O problema, que antes era tratado com a sumária expulsão do infrator, passou a ser resolvido de forma diferente e, aos poucos, deixa de ser um tabu.

O Programa Phoenex/Auto-Estima, iniciado há 10 anos, tem encarado a situação de frente e conseguido reabilitar dependentes químicos, mantendo-os nas fileiras.

Um dos objetivos é evitar que muitos deles possam ser recrutados por facções criminosas. Números mais recentes mostram que, no Rio de Janeiro, há 56 militares em tratamento contra a dependência química, entre os quais, oito oficiais.

(Jornal do Brasil -Sinopse Radiobrfás)

- O reconhecimento à condiçãode perseguidos políticos para 33 camponeses do Norte de Goiás resgatou um dos mais importantes episódios da História. O movimento Trombas e Formoso, de 1935, está na gênese do que seria a guerrilha do Araguaia. (págs. 1 e A9)

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Exército põe quase 500 homens na fronteira de MS

terça-feira, 04 de Dezembro de 2007, 10:55

Quase 500 militares do Exército estão mobilizados na fronteira com o Paraguai e a Bolívia, em Mato Grosso do Sul, em mais uma operação que visa combater delitos transfronteiriços. As forças armadas t~em poder de polícia para combater crimes como tráfico de drogas, contrabando e descaminho na região de fronteira.
Mais de 300 militares do Exército estão atuando em Corumbá, na fronteira com a Bolívia, com a ajuda da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. Quem chega ou sai de Corumbá tem de passsar por revista de bagagem.
Na fronteira com o Paraguai, em Ponta Porã, são três postos, sendo dois fixos e um volante. Lá 160 militares do Exército estão atuando na fiscalização, já tendo apreendido 25 Kg de maconha e 30 produtos sem declaração de bagagem em três dias. Na região de Ponta Porã 2,8 mil veículos já foram vistoriados. A Operação Cadeado estão sendo desenvolvida nas regiões de fronteira de norte e sul do País.

http://www.douradosnews.com.br/leitura.php?id=28504

sábado, 1 de dezembro de 2007

Marinha comemora bicentenário do Almirante Tamandaré

Sexta-feira, dia 30 de Novembro de 2007 às 12:50hs


Aberta hoje, sexta-feira, em Corumbá, a Semana da Marinha que, este ano, está comemorando o bicentenário de nascimento de Joaquim Marques Lisboa, o Almirante Tamandaré, Patrono da Marinha do Brasil. A solenidade aconteceu no 6º Distrito Naval, em Ladário, com a presença do secretário de Gestão Governamental e de Ações Sociais, José Antônio Assad e Faria, representando o prefeito Ruiter Cunha.

A solenidade foi presidida pelo comandante do 6º Distrito Naval, contra-almirante José Moraes Sinval Reis, que ressaltou a importância das comemorações ao bicentenário de Tamandaré, “em reconhecimento a uma vida dedicada à Marinha e à Pátria. Ele (Tamandaré) efetivamente, pode ser considerado um exemplo de brasileiro que muito contribuiu para manter unida a nossa nação”, destacou.

José Antônio, por sua vez, enalteceu a atuação da Marinha do Brasil, através do 6º Distrito Naval, na região pantaneira. “É uma instituição ligada à administração de Corumbá e à comunidade, que muito contribui para o desenvolvimento, em especial, nas ações sociais”, disse, focando as ações ribeirinhas através do Prefeito Presente.

O secretário ressaltou também a figura de Almirante Tamandaré, “um grande homem, Patrono da Marinha do Brasil, que muito fez por nossa nação. São homenagens justas, comemorativas ao seu bicentenário de nascimento”, citou.Assad lembra a decisão do prefeito Ruiter Cunha de ter dado o nome de Tamandaré a uma escola construída pela Prefeitura de Corumbá, na parte alta da cidade, e inaugurada em 9 de abril de 2007, “justamente no ano que se comemora seu bicentenário”.

A solenidade contou com as presenças de diversas autoridades civis e militares, entre elas o comandante da 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira, general-de-brigada José Carlos dos Santos; Silvio Maciel das Cruz, vice-prefeito de Ladário, entre outras. A semana se encerra no dia 13 de dezembro, Dia do Marinheiro.

Durante o ato, o comandante e autoridades, depositaram arranjo floral no busto de Tamandaré. A programação constou de entrega da Medalha Amigo da Marinha a personalidades que desenvolveram serviços à Marinha do Brasil, principalmente no que se refere a um maior relacionamento com a comunidade da região.

Aconteceu também a premiação de duas alunas, Dunia Shabib Hany, do Colégio Objetivo, e Lana Cristina da Silva, do São Miguel, vencedoras do concurso de redação da Operação Cisne Branco, cujo tema foi sobre Tamandaré. As duas vão representar Mato Grosso do Sul e Mato Grosso no concurso nacional.

http://www.aquidauananews.com/index.php?action=news_view&news_id=117845