quarta-feira, 30 de maio de 2007

FORÇAS ARMADAS: SEU PAPEL NÃO ESTÁ VINCULADO À SEGURANÇA PÚBLICA

• Ives Gandra Martins - O papel das Forças Armadas não está vinculado à segurança pública.

• (GAZETA MERCANTIL – SINOPSE RADIOBRÁS)

COMENTÁRIO DO BLOG:

Enquanto querem atribuir às Forças Armadas participação em atividades de segurança pública, a cujo papel não estão vinculadas, se propôem a desmantelar o Sistema de Controle do Espaço Aéreo, papel específico da Aeronática, acrescida da responsabilidade de dar proteção aérea à Marinha e ao Exército, na defesa do nosso território e do mar territorial brasileiro.

Esta "proposta indecente", se por falta de bom senso fosse concretizada, alijaria a Força Aérea Brasileira (FAB) do controle das aeronaves civis, deixando esta corporação de "asa quebrada", pois destruiria a organização sistêmica do setor, uma vez que o controle de vôo das aeronaves civis é, necessariamente, um subsistema de um sistema maior - o de controle do espaço aéreo.

A manutenção deste setor, na atual forma unificada, é coerente com a tendência de organização sistêmica da administração pública federal, cujos exemplos recentes são a criação da Receita Federal do Brasil e, o projeto de lei do FUNDEB que acaba de ser aprovado pela Câmara dos Deputados.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

EXÉRCITO: LULA AUTORIZA ENVIO DE TROPAS PARA A USINA HIDROELÉTRICA DE TUCURUÍ

* O presidente Lula autorizou o envio de tropas do Exército para a usina hidrelétrica de Tucuruí, no Pará, invadida por 600 manifestantes de MST, Movimento dos Atingidos por Barragens e Via Campesina.

Depois de jogar bombas incendiárias e quebrar vidraças, os militantes ameaçaram atear fogo na sala de controle.

Mas o risco de corte de energia já foi afastado.

(O Globo - Sinopse Radiobrás)

quinta-feira, 24 de maio de 2007

MILITARISMO: EXPRESSÃO USADA INADEQUADAMENTE PELO LIDER DOS CONTROLADORES DE VÔO

* Em depoimento à CPI do Apagão Aéreo no qual contestou dados da Aeronáutica e listou problemas de rádio e radar que comprometem a segurança, o líder nacional dos controladores, Wellington Rodrigues, confirmou uma "quase-colisão" entre um Boeing e um Airbus há 12 dias perto de Brasília e disse que a atividade é "incompatível" com o militarismo.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás.)

Observação do Blog:

O Lider dos Controladores de vòo costuma usar a expressão inadequada "militarismo"
em seus pronunciamentos.

Se você acessar Google, escrever a palavra Dicionário e clicar, encontrará a seguinte definição:

militarismo | s. m.

predomínio do exército no governo de uma nação.

O significado do termo é abrangente, extende-se à totalidade das Forças Armadas e envolve uma nação inteira

No momento em que não existe militarismo, no Brasil, a expressão é inadequada e infeliz.

No caso do controle de vôo, por constituir um aspecto do controle do espaço aéreo, não convém, por questão técnica e administrativa, a destruição de um sistema estruturado, que não constitui mero predomínio da Aeronáutica, mas sua participação, mais acentuada, em atividades civís, para melhor aproveitamento dos recursos do país.

Em contra paratida, no predomínio de uma categoria, caracterizando-se um autêntico corporativismo.

A proposta de "desmililitarização" do controle de vôo, além de constitui uma via para a destruição da organização sistêmica do controle do espaço aéreo, destina-se simplesmente, estabelecer o predominio do controle de vôo a uma castegoria profissional, unicamente, para atender aos seus autênticos interesses corporativistas, sem levar em consideração os interesses do país e dos usuários do setor de transportes aéreos.

Ao defender uma proposta lesiva aos interesses nacionais, o lider dos controladores (ou descontroladores, além de "montar um máu cavalo", parece desconhecer o significado da palavra "militarismo", que usa inadequadamente, demonstrando, assim, não ser um hábil "cavaleiro."

sexta-feira, 18 de maio de 2007

FAB: AQUISIÇÃO DE CAÇAS SUPERSÔNICOS, DESTA VEZ, PODERÁ OCORRER

* Programa de caça militar será retomada

A tensão crescente entre o comando da Aeronáutica, o Ministério da Defesa e a Presidência da República pode receber uma boa dose de calmante nos próximos meses.

O Programa FX, desenvolvido para a aquisição de caças supersônicos e paralisado pelo presidente Lula em 2003, será retomado nos próximos meses.

Ou, no mais tardar, no começo de 2008.

O assunto é tratado com sigilo e cautela pelos militares, pois não é a primeira vez que o governo dá o aval para as negociações e depois recua sem maiores explicações.

Apesar de a decisão, que pode custar até US$ 700 milhões, favorecer a substituição da sucateada frota nacional de jatos de combate, os militares acreditam que essa atitude esteja muito mais voltada para uma política de contenção de ânimos que propriamente para reaparelhar a Força Aérea Brasileira (FAB).

Isto se evidenciaria pelas ações do governo.

(Gazeta Mercantil - Sinopse Radiobrás)

terça-feira, 15 de maio de 2007

AERONÁUTICA VETA ACESSO DE PARLAMENTARES AOS CONTROLADORES DE VÕO, EM VISITA AO CINDACTA I

* A Aeronáutica vetou o acesso de parlamentares da CPI do Apagão Aéreo aos controladores de vôo, durante visita ao Cindacta I, em Brasília.

Os deputados só puderam ver o trabalho de um mirante.

(O Globo –Sinopse Radiobrás)

segunda-feira, 14 de maio de 2007

GOVERNO CONVOCA EXÉRCITO PARA EXECUTAR OBRAS DO PAC

* A convocação do Exército para executar obras do Programa de Aceleração do Crescimento já incomoda a iniciativa privada.

Empresários argumentam: militares "só devem atuar em emergências".

(Jornal do Brasil - Sinopse Radiobras)


Vejam até onde vai a contradição do Governo.

Ao mesmo tempo em que pretendem convocar o Exército para execução das obras do PAC,

se propôe a retirar o controle de vôo de aeronaves civis da responsabilidade

da FAB, como a operacionalização histórica do Correio Aéreo Nacioinal (CAN), para

entregar à "irresponsabilidade" dos controladores civis e der seus ingênuos

colegas militares.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

EXÉRCITO BRASILEIRO EM MISSÃO DE PAZ NO HAITI

* Coordenadas pelo Exército brasileiro, as operações que diminuíram a criminalidade em Porto Príncipe, no Haiti, servem de laboratório para plano elaborado para o Rio, revela a enviada especial Tahiane Stochero.

A estratégia prevê integração entre órgãos, ocupação de bases de gangues e aumento de áreas político-sociais, segundo o coronel Cláudio Barroso Magno Filho, comandante das tropas.

(O ESTADO DE SÃO PAULO - SINOPSE RADIOBARÁS)

domingo, 6 de maio de 2007

USO DE SATÉLITES POR MILITARES É COMPROMETIDA POR PRIVATIZAÇÃO

* Privatização compromete uso de satélite por militares

Ao contrário do que se pensava, o governo não tem participação na Star One, empresa privatizada que opera satélites utilizados pelos militares.

(FOLHA DE SÃO PAULO - SINOPSE RADIOBRÁS)