domingo, 23 de setembro de 2007

Pouco investimento em tecnologia e efetivo numeroso podem levar Forças Armadas ao colapso

(Correio Brasiliense - Sinopse Radiobrás)

sábado, 22 de setembro de 2007

Rui: Militares não fizeram Revolução para tomar Poder (Da Tribuna da Imprensa há 40 anos)

O coronel Rui Castro, ao transmitir ontem a direção da Biblioteca do Exército ao coronel Selma Seff, afirmou que os militares não fizeram a Revolução para tomar o Poder, e que não pagarão por ele o prazo de esquecê-la, salientando que "a força militar nunca foi, nem poderia ser, mesmo que quisesse, o elemento dirigente do Poder".

O coronel - um dos líderes da linha dura, designado agora para o comando de tropa - aduziu que "a força militar, ao contrário, sempre foi um instrumento do Poder, embora nem sempre dócil". O Poder é um meio - acrescentou - com ele, se possível, sem ele, se necessiário, o Brasil fará sua revolução e o nosso maior cuidado é evitar que algum aventureiro, a título de fazê-la, a use para fazer-se".

Tribuna da Imprensa - 21-09-07)

sábado, 15 de setembro de 2007

Governo realiza estudos sobre vencimentos dos militares

15/9/2007

Reajuste entre 14% e 25%

Governo reinicia estudos sobre vencimentos nos quartéis. Assunto ainda é mantido sob sigilo

Ananda Rope

BRASÍLIA - Embora o ministro da Defesa, Nelson Jobim, não declare nada publicamente a respeito do reajuste dos soldos dos oficiais e praças das Forças Armadas, outras áreas do governo confirmam os estudos sobre o seu impacto financeiro. Nesses estudos estão o índice de 14% analisado até então e um novo, de 25%, que atenderia às reclamações sobre a defasagem entre os vencimentos dos quartéis e os dos servidores civis federais da área de segurança, como policiais federais e patrulheiros rodoviários.

Os levantamentos estão sendo preparados para ser apresentados ao ministro Jobim na próxima semana. Neles, além do valor nominal de cada soldo há, ainda, o custo total para os cofres da União — confira ao lado como ficarão os soldos se um dos dois índices for aprovado pela área a econômica do governo. Tudo dependerá, porém, do impacto no Orçamento da União.

A discussão vem desde quando Waldir Pires era o titular do Ministério da Defesa. Antes de sair da pasta, em julho, Pires prometera que deixaria tudo “engatilhado” para que seu sucessor continuasse o trabalho na luta pelo reajuste dos soldos.

A vaga de Pires foi ocupada por Jobim, que logo teve que lidar com o caos aéreo e as queixas salariais dos controladores de vôos, muitos deles sargentos da Força Aérea Brasileira. Com isso, os estudos ficaram paralisados, sendo retomados somente no fim do mês passado.

No momento, Nelson Jobim conversa com representantes dos militares. Na semana que vem, recebe o capitão da reserva e deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), que levará propostas para corrigir a defasagem dos soldos e um rosário de queixas de militares sobre as atuais dificuldades.

Procurado por O DIA, o ministro não falou sobre o reajuste e nem comentou o encontro com o parlamentar. Disse apenas ainda não “ter pensado no assunto”.

Destaques em concursos

Interlocutores do ministro Nelson Jobim já levaram a ele a preocupação sobre os pedidos de ingresso à reserva remunerada provocados pela insatisfação salarial nos quartéis. Um deles chegou a dizer que, “enquanto a defasagem salarial persistir, as academias de formação de oficiais continuarão a ser vistas como supercursinhos preparatórios para concursos públicos”.

A argumentação foi embasada pelo fato de que, entre os 20 primeiros colocados dos principais concursos abertos pelo governo federal nos últimos quatro anos, como a seleção para a AGU (Advocacia-Geral da União), cinco são ex-militares.

“A desvalorização do serviço militar tem feito com que nossos maridos busquem outras alternativas”, conta a representante da Unemfa (União Nacional das Esposas de Militares das Forças Armadas), Ivone Luzardo. “Muitos estudam bastante para fazer concursos e há também os que saem para trabalhar em empresas nprivadas", completa.

ALUNOS: AJUDA MAIOR

O reajuste inclui ainda a ajuda paga aos estudante militares. Um aspirante do último ano, que recebe R$ 558, poderá passar a R$ 636 com o aumento de 14%, ou a R$ 697, com o de 25%. Os aspirantes dos demais anos, de R$ 453 para R$ 516 (14%) ou R$ 566 (25%). Os alunos do último ano do Colégio Naval de R$ 411 para R$ 468 (14%) ou 513 (25%). Os alunos de demais anos de R$ 402, para R$ 458 ou R$ 502. Aprendiz de R$ 318, para R$ 362 ou R$ 397.

http://odia.terra.com.br/economia/htm/geral_123418.asp

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Militares das Forças Armadas abandonam a carreira por motivo de soldos incompatíveis com as funções

Soldos baixos forçam saída

Até o mês passado, 91 oficiais pediram dispensa antecipada. Carreira civil atrai aspirantes

Além da defasagem salarial, oficiais e praças também se queixam das privações que outros ramos do funcionalismo não têm, como restrição dos direitos trabalhistas (não podem fazer greve ou cobrar horas extras). Para a representante da União Nacional das Esposas de Militares das Forças Armadas, Ivone Luzardo, a evasão está ocorrendo por pura falta de perspectiva.

Ananda Rope e Marco Aurélio Reis

BRASÍLIA E RIO - Os vencimentos militares 20% inferiores aos pagos aos servidores federais civis da área de segurança estão forçando a antecipação dos pedidos de ingresso para reserva remunerada. O alerta, revelado pelos clubes militares em nota oficial e divulgado com exclusividade por O DIA na sexta-feira passada, tem números surpreendentes. De janeiro a agosto deste ano, 91 oficiais pediram baixa mesmo tendo possibilidade de crescimento na carreira. Motivo apresentado: soldos incompatíveis com a função. Na Academia Militar das Agulhas Negras, 42 alunos deixaram os quadros nos últimos dois anos após passarem em concurso público.

Coronel do Exército com 28 anos de quartel, S. não aguardou a promoção a general, topo da carreira e sonho de todo o estudante de academia militar — mas que lhe renderia pouco mais de R$ 1 mil no soldo. “Não dá para ver nossos filhos perdendo oportunidades na vida porque não temos como bancar a melhor educação deles”, diz o coronel, hoje chefe de segurança de uma empresa privada do Rio.

Das três Forças, a que registra o maior número de pedidos de baixa é o Exército. Foram 41 oficiais até o início deste mês. Em seguida, vêm a Marinha, com 34 baixas, e a Aeronáutica, com 16. Calcula-se que até o fim do ano a quantidade supere a de 2006, quando 206 oficiais deram adeus às Forças Armadas, segundo informações publicadas no ‘Diário Oficial da União’.

Os pedidos antecipados de ingresso na reserva são menos precisos entre os praças. Mas se estima que a Marinha lidere o ranking, com 1.100 pedidos de baixa nos últimos cinco anos, a maioria entre alunos da escola de aprendizes e marinheiros formados. Exército e Aeronáutica teriam sofrido com a saída de 460 praças.

Pedidos de baixa foram o assunto de um em cada 10 e-mails recebidos pela Coluna Força Militar de O DIA nesta semana de estréia, ocorrida segunda-feira passada. Um leitor com dois filhos no Colégio Naval contou ter “certeza” de que muitos alunos da instituição de excelente ensino não vão retribuir o investimento da Marinha na formação deles.

“Os aspirantes, antes de se formarem oficiais, já fazem cursinhos preparatórios para concursos públicos”, revelou por e-mail um capitão-tenente da Marinha. “Muitos desses cursos oferecem, inclusive, bolsas de estudo para eles”, completou.

A situação não é diferente nas outras Forças e entre os praças. “Em Brasília, há sargentos e até suboficiais trabalhando de garçom para complementar a renda familiar”, contou outro leitor. A situação é clandestina. O segundo emprego é proibido nas Forças Armadas.

“Após 10 anos de serviço, um 1º sargento recebe pouco mais de R$ 2 mil por mês. Enquanto isso, um soldado PM em Brasília ganha, depois de um ano de quartel, R$ 3.500”, justifica um outro militar.

Fonte: O Dia Online http://odia.terra.com.br/economia/htm/geral_123148.asp

sábado, 8 de setembro de 2007

SETE DE SETEMBRO - Aula de civismo e tradição (Jornal de Brasilia - Márcio Falcão)

SETE DE SETEMBRO
Aula de civismo e tradição

Parada militar atraiu 30 mil pessoas, 10 mil a menos que o esperado. A exemplo de outros anos, Esquadrilha da Fumaça deu um show à parte


Márcio Falcão


A tradição foi mantida. O Dia da Pátria mais uma vez alterou o visual da Esplanada dos Ministérios que foi invadida, ontem, pelo desfile cívico-militar do 7 de Setembro, em comemoração à Independência do Brasil. A abertura seguiu o protocolo, mas foi marcada por pequenas falhas, que não ofuscaram o brilho da festa. Em carro aberto, o presidente Lula desfilou no Rolls-Royce presidencial, ao lado da primeira-dama Marisa Letícia, para as 30 mil pessoas presentes, segundo cálculos da Polícia Militar. Ao chegar no palanque das autoridades, Lula foi recebido pelo vice-presidente, José Alencar, e pelo governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda.

Foto: RAPHAEL RIBEIRO">

Em seguida, houve o desembarque de um grupo de pára-quedistas, que aconteceu durante a execução do Hino Nacional. Ao tentar autorizar o início dos desfiles, faltou som nas caixas de áudio instaladas ao longo da Esplanada e no microfone do presidente, que apenas disse: "Foi, foi!". O início do desfile teve que ser interrompido ainda para a chegada ao palanque do presidente de Moçambique, Armando Guebuza, que veio ao Brasil assinar acordos de cooperação em Educação e Saúde.

Neste ano, o tema escolhido para as atividades do Sete de Setembro foi "Educação, Cidadania e Independência". Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, a idéia do governo era chamar a atenção para a importância da educação como caminho para um Brasil melhor. "Para nós, o Dia da Independência é sempre o dia da educação", acrescentou. Na opinião de Haddad, a educação é o elemento-chave para qualquer projeto nacional. "É o caminho para tudo, para a melhor distribuição de renda, para a justiça social, a participação consciente na vida política nacional pelo desenvolvimento econômico", afirmou o ministro.

Estudantes
O desfile também contou com a participação de alunos de escolas particulares e públicas do DF. A Secretaria de Educação levou para o desfile cinco Escolas Parque do DF. Os estudantes brasilienses homenagearam Anísio Teixeira, responsável por implantar as Escolas Parque. Eles estavam caracterizados de personagens representando as atividades do mundo cultural, como literatura, teatro, artes visuais e dança.

Também estiveram presentes os diretores das 27 melhores escolas públicas do País, que foram cumprimentados pelo presidente Lula. "A educação agora é moda e é bom que seja assim mesmo. A sociedade precisa falar e discutir a educação", destacou o secretário de Educação do DF, José Luiz Valente.

De acordo com informações do Ministério da Defesa, o desfile contou com a participação de 7 mil pessoas. Deste total, 4,5 mil são militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Houve ainda apresentações de aeronaves, viaturas e cavalos, além de uma quadrilha de festa junina. O público que acompanhou o desfile ficou dividido. Segundo estimativa da Polícia Militar do DF, das 30 mil presentes, 20 mil estiveram nas arquibancadas e outros 10 mil pelas calçadas. A estimativa do Ministério da Defesa e do Planalto é que 40 mil pessoas acompanhassem o desfile.

Sem previsão
Os apresentadores do programa de televisão norte-americano American Choppers, Paul Senior, Paul Junior e Mickey roubaram a cena. Sem previsão na programação original distribuída pelo Palácio do Planalto, os três pilotos de moto apresentaram ao público as três motos que construíram para expor no Brazilian Music Festival Motos, que termina amanhã. Uma das motos foi inspirada em Brasília e em homenagem aos 100 anos do arquiteto Oscar Niemeyer.

A pirâmide formada por homens do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília, ao passar pelas arquibancadas, arrancou os aplausos mais calorosos. O desfile foi encerrado pelas sete aeronaves da Esquadrilha da Fumaça que fizeram várias manobras e surpreenderam o público ao deixar no céu da capital federal os dizeres: “Pátria Amada Brasil”. Durante o show, o público pôde ouvir não apenas o barulho dos motores, mas também clássicos do rock'n roll, como a música "Jump", da banda norte-americana Van Halen.

As atividades em comemoração ao Dia da Independência continuaram a ser realizadas, ao longo do dia, no canteiro central da Esplanada. Ontem, foram seis shows. Os eventos prosseguem até amanhã, com a realização de atividades recreativas, culturais, esportivas e informativas.



Foto: JOSEMAR GONÇALVES">
Arruda (E) recebeu Lula (D), após desfile do presidente com a primeira-dama no Rolls-Royce

Lula entre convidados

A estratégia traçada pelo Palácio do Planalto para evitar que o presidente Lula sofresse qualquer espécie de constrangimento no desfile do Sete de Setembro – a exemplo do que ocorreu nos Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro, quando foi vaiado – teve resultado. Na Esplanada dos Ministérios, Lula acabou "blindado" por palanques de convidados e não presenciou qualquer manifestação negativa a sua gestão. Na única platéia com a qual se deparou, Lula só recebeu apoio. Ao todo, foram 1.260 convidados da Presidência da República que lotaram as duas arquibancadas localizadas em frente ao palanque das autoridades.

Entre os convidados, pelo menos um chamou atenção. Trata-se de Geralda Ferreira de Araújo, de 70 anos, fã declarada do presidente Lula. Com um vestido da bandeira do Brasil, a aposentada foi uma das mais empolgadas, sempre aplaudindo e gritando frases parabenizando Lula. Moradora de São Sebastião, ela chegou por volta das 6h no local do desfile, portando um cartaz em forma de coração. Ela diz gostar de Lula “porque ele fala sempre a verdade”.

Gastos
A "blindagem" do presidente também teve influência nos gastos públicos. Esta é a festa da Independência mais cara desde 2003, tendo a conta aumentado para R$ 2,485 milhões; enquanto que em 2006, foi empenhado R$ 1,499 milhão. A Presidência explicou que o gasto foi maior porque foi preciso acrescentar 30 banheiros públicos aos 90 já previstos, além de ampliar o número das grades de proteção de isolamento ao longo da Esplanada.

O Planalto diz ainda que como neste ano são três dias de shows no canteiro central da Esplanada, os custos das atrações culturais também encarecerram o preço do desfile. Outra justificativa foi repassada pela empresa João Palestino Eventos, responsável pela montagem da infra-estrutura do Sete de Setembro. A prestadora de serviços alega também que a realização dos Jogos Pan-Americanos elevou o preço de muitos equipamentos utilizados nesse tipo de evento.

Publicado em 08/09/2207)

Fonte: Jornal de Brasilia

http://www.clicabrasilia.com.br/impresso/noticia.php?IdNoticia=304452

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Militares de Aquidauana desfilarão em Campo Grande


Quarta, 05 de Setembro de 2007 - 16:01 hs
O desfile de Sete de Setembro em Campo Grande reunirá 2 mil militares de todas as instituições de Campo Grande, Nioaque e Aquidauana , além de um pelotão de fuzileiros do 6º Distrito Naval. Segundo a assessoria de imprensa do CMO (Comando Militar do Oeste), as atividades em comemoração aos 185 anos de Independência do Brasil estão previstas para começar às 8h20, no cruzamento da Rua 14 de Julho e Avenida Afonso Pena.

Também participarão do evento representações de cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras, integrantes da Força Expedicionária Brasileira, Polícias Militar, Civil, Federal e Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros, onze entidades civis, incluindo escolas municipais, estaduais, associações esportivas, culturais e projetos sociais. Na comemoração, haverá execução do Hino da Independência. Pombos serão soltos, para simbolizar a paz, além de balões nas cores da bandeira nacional.

Sob comando da Defesa Civil e da Prefeitura, médicos prestarão serviços em vários pontos do desfile. Durante o evento, haverá vários pontos de distribuição de água e banheiros químicos para a população e os participantes do desfile.

Fonte: Com informações do Campo Grande News

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

9º BE comemora 63 anos da missão da FEB na 2ª Guerra


Quarta, 05 de Setembro de 2007 - 08:05 hs

O 9º BE Comb, Batalhão Carlos Camisão de Aquidauana, realiza nesta quinta-feira (06) a solenidade de comemoração do 63º aniversário da 1ª missão da Engenharia da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na campanha da Itália (1944-1945).

Os militares vão homenagear os ex-combatentes da 2ª Guerra Mundial.

A 1ª Companhia de Engenharia do 9º BE Cmb teve a honra de ser a primeira tropa da FEB a entrar em combate em solo italinao, a 06 de setembro de 1944.

Por esta razão, mantemos a tradição de relembrar o heroísmo daqueles cidadãos, alguns ainda entre nós, que lutaram na 2ª Guerra Mundial", ressaltou o comandante do 9º BE Cmb,coronel André Cezar Siqueira.


Fonte: Ronaldo Regis / Anastácio Notícias

Clube Naval faz crítica dura a Jobim por alerta a militares (Tribuna da Imprensa)

* O Clube Naval reagiu ao livro Direito à Memória e à Verdade, que relata casos de tortura, com críticas ao ministro da Defesa.

Nota do clube diz que a defesa que ele fez da obra "soa como pequena bravata fora de propósito".

(O Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


SÃO PAULO - Num tom mais incisivo que o do Exército, o Clube Naval também reagiu à forma como foi lançado, pelo governo, o livro "Direito à Memória e à Verdade" - que relata torturas e casos de desaparecidos políticos durante o regime militar. O texto do Clube, divulgado também na sexta-feira, traz críticas diretas ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, por ter afirmado, no lançamento do livro, que "não haverá indivíduo que possa reagir (ao livro) e, se houver, terá resposta".

A frase do ministro irritou os militares e foi considerado "uma afronta desnecessária". Na sua réplica, o Clube Naval define o gesto do ministro como "uma infeliz figura de retórica, que soa como pequena bravata, fora de propósito, aliás." Assinado pelo almirante de Esquadra José Júlio Pedrosa, presidente do Clube Naval, o texto explica que não foi o livro que mais irritou o pessoal da Marinha.

"Entre perplexos e indignados", diz ele, "presenciamos o triste espetáculo do lançamento, em Brasília, de um livro carregado de ressentimento e inverdades. Obviamente, não foi o livro em si o motivo da revolta. Afinal, muitas outras obras do gênero já foram publicadas e, em uma democracia, devemos admitir que todos têm o direito de expressar suas idéias. O sentimento de afronta tem origem no caráter oficial dado ao ato, na presença do próprio presidente da República, comandante-em-chefe das Forças Armadas, e na infeliz participação do ministro da Defesa".

Seguem-se elogios ao ministro Jobim, que "chegou ao Ministério no bojo de grave crise" e "demonstrou vontade de acertar, conseguindo passar à opinião pública algumas qualidades importantes: apetite para o exercício da autoridade, algo mais do que necessário; vontade de participar das atividades desenvolvidas no âmbito das Forças Armadas, algo desejável a quem pretenda entender às peculiaridades do cargo; e percepção rápida de uma prioridade primordial - aumentar a dotação orçamentária das Forças Armadas".

Mas, em seguida, muda o tom: "Nesse contexto, é preferível entender a despropositada ameaça proferida pelo ministro apenas como uma infeliz figura de retórica, que soa como pequena bravata, fora de propósito, aliás." Na nota do Exército, o comandante da arma, general Enzo Martins Peri, havia dito, sobre críticas aos militares do passado, que "não há Exércitos distintos. Ao longo da História, temos sido sempre o mesmo Exército de Caxias, referência em termos de ética e de moral".

Fonte: Tribuna da Imprensa

http://www.tribunadaimprensa.com.br/

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Exército Brasileiro: "Braço Forte, Mão Amiga"

Sábado, Agosto 25, 2007

Dia do Soldado: Mensagem do comandante do Exército

Meus comandados!

Quando perguntarem quem sois, respondei com firmeza, orgulho e vibração: “-Sou soldado do Exército Brasileiro.”

Aliás, soldados somos, todos nós, que integramos essa fantástica coletividade verde-oliva, sem qualquer preconceito, em convivência harmônica e produtiva, congraçando todas as raças, religiões e classes sociais.

Nosso coração pulsa em sintonia com a alma brasileira. Servimos à Pátria, incondicionalmente, com entusiasmo, inteligência e abnegação. Mantemo-nos ao largo de paixões políticas, da sede de poder e das cobiças vãs. Por livre escolha, submetemo-nos às leis e regulamentos, na prática saudável da hierarquia e indispensável da disciplina. Valorizamos a autoridade legítima, sem subserviência, e sublimamos os interesses pessoais, colocando o Brasil acima de tudo.

Buscamos o constante aperfeiçoamento pessoal e profissional, no seio de uma Instituição que luta obstinadamente para corresponder à estatura político-estratégica do nosso País.

Ao longo da História, preservamos, expandimos e ajudamos a prosperar a “Terra Brasilis” e, não raro, derramamos nosso sangue ao defendê-la. Em Guararapes, falamos e ouvimos falar em Pátria pela primeira vez. Com galhardia e criatividade, enfrentamos e expulsamos os invasores.

Mais tarde, asseguramos nossa Independência. Preservamos e defendemos o Império, mas, diante do apelo inevitável da História, participamos ativamente da Proclamação da República.

Fundamos a pioneira Escola Politécnica. Dela saímos para disseminar modernidade e progresso científico em fábricas e laboratórios e para construir estradas e rodovias pioneiras, de reconhecido valor estratégico.

Desbravamos sertões e construímos linhas telegráficas. Reproduzimos e elaboramos mapas e cartas inéditas de todas as regiões brasileiras.

Na Segunda Guerra Mundial, lutamos contra as tiranias, na vitoriosa Força Expedicionária Brasileira.

Somos presença e vigilância diuturna em nossas distantes e imensas fronteiras. Com nossos familiares, sem o conforto dos grandes centros, preservamos, integramos, desenvolvemos e defendemos, a qualquer custo, a nossa Amazônia.

Nas missões de paz, a serviço das Nações Unidas, mostramos ao mundo nossa capacidade de mesclar operações militares com ações humanitárias.

Seguimos as pegadas de marcantes exemplos e de gloriosas tradições. Não transigimos jamais quando se trata de honradez, lealdade e dignidade.

Somos discípulos de Caxias, o Marechal Luiz Alves de Lima e Silva, nosso patrono, herói maior da Pátria, pacificador e artífice da união nacional.

Somos Instituição nacional, permanente e invicta, que a sociedade brasileira admira e em quem confia nos momentos difíceis.

Somos o “Braço Forte”, que ignora as dificuldades e se prepara, com afinco e profissionalismo, seja para dissuadir ameaças, seja para agir em força quando se esgotarem os meios pacíficos.
Somos, também, a “Mão Amiga”, presente em todos os rincões, para colaborar com o desenvolvimento e para apoiar os irmãos necessitados, nos momentos de crise e de calamidade.

Somos a Força Terrestre, preparada e motivada para cumprir integralmente nossa missão constitucional, e empenhada na construção de uma nação livre, democrática e soberana.

Por tudo isso, respondei com orgulho, firmeza e vibração:

- Sou militar, sou soldado do Exército Brasileiro.

General-de-Exército Enzo



Em 10 de outubro de 2005, comandante do 9.º Batalhão de Engenharia de Combate, tenente-coronel Lacerda, entrega o diploma de "Amigo do Batalhão" ao jornalista e blogueiro Armando Anache.

Fonte: Blog do Anache

http://aanache.blogspot.com/

domingo, 2 de setembro de 2007

Armas ilegais apreendidas no estado de São Paulo: Uma em cada quatro teve como primeiro dono o poder público, principalmente a Polícia Militar

* Rastreamento realizado pelo Exército a pedido da Câmara mostra que uma em cada quatro armas ilegais apreendidas no estado de São Paulo teve como primeiro dono o poder público, principalmente a Polícia Militar.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

sábado, 1 de setembro de 2007

General Enzo Martins Peri, afirma que "a Lei da Anistia, por ser parâmetro de conciliação, produziu a indispensável concórdia de toda a sociedade"


Nota do Exército afirma que anistia 'produziu concórdia'
Sexta-feira, 31/08/2007 - 23:24
Brasília - Em nota divulgada há pouco, após reunião com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, o comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, afirma que "a Lei da Anistia, por ser parâmetro de conciliação, produziu a indispensável concórdia de toda a sociedade, até porque fatos históricos têm diferentes interpretações, dependendo da ótica de seus protagonistas". E que "colocá-la em questão importa em retrocesso à paz e à harmonia nacionais, já alcançadas".

O general explica, na abertura da nota, ter reunido o Alto-Comando do Exército para "tratar de assuntos de interesse da Força e de fatos recentemente divulgados pela mídia".

E depois de afirmar que "não há Exércitos distintos", conclui: "Estamos voltados para o futuro e seguimos trabalhando, incansavelmente, pela construção de um Brasil mais justo, mais fraterno e mais próspero".

É a seguinte a íntegra da nota:
"1. Reuni o Alto-Comando do Exército, em Brasília, no dia 31 de agosto de 2007, para tratar de assuntos de interesse da Força e de fatos recentemente divulgados pela mídia. Com a sua concordância unânime, decidi reafirmar que:

- o Exército Brasileiro, voltado para suas missões constitucionais, conquistou os mais elevados índices de confiança e de credibilidade junto ao povo brasileiro:

- os Comandantes, em todos os níveis, ensinam, diuturnamente, em nossos quartéis, os valores da hierarquia, da disciplina e da lealdade, os quais têm sido cultuados como orientadores da ação permanente da Força;

- a Lei da Anistia, por ser parâmetro de conciliação, produziu a indispensável concórdia de toda a sociedade, até porque fatos históricos têm diferentes interpretações, dependendo da ótica de seus protagonistas. Colocá-la em questão importa em retrocesso à paz e à harmonia nacionais, já alcançadas.

2. Reitero aos meus comandados que:

- não há Exércitos distintos. Ao longo da História, temos sido sempre o mesmo Exército de Caxias, referência em termos de ética e de moral, alinhado com os legítimos anseios da sociedade brasileira;

- estamos voltados para o futuro e seguimos trabalhando, incansavelmente, pela construção de um Brasil mais justo, mais fraterno e mais próspero."

http://www.jornaldamidia.com.br/