sexta-feira, 24 de julho de 2009

Exército atenderá pacientes com sintomas da gripe suína em Praia Grande (SP)


da Folha Online

A Prefeitura de Praia Grande, no litoral paulista, divulgou nesta sexta-feira uma série de medidas para enfrentar a gripe suína --como é chamada gripe A (H1N1). Assim como ocorre em Osasco (Grande SP), o Exército também deverá auxiliar no atendimento aos pacientes com casos suspeitos da doença.

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A partir de segunda-feira (27), aqueles que estiverem com sintomas da gripe serão atendidos primeiramente em uma tenda montada pelo Exército em frente ao pronto-socorro Quietude, que funcionará das 7h às 21h. De acordo com a prefeitura, o Exército se comprometeu a fornecer médicos e enfermeiros para atuarem nos postos de atendimento.

"Estamos alguns passos à frente do vírus. Pode ser que essa situação não chegue, mas imaginem se não temos nada montado e o caos se instaure?", questionou o secretário de Saúde de Praia Grande, Adriano Springmann Bechara.

O Exército deve atuar ainda no pronto-socorro Central, no bairro Boqueirão, onde uma tenda para atendimento dos casos suspeitos da gripe deverá começar a funcionar até a próxima semana, informou a prefeitura.

Outra medida adotada é a criação de um Comitê de Emergência --com representantes da prefeitura, Exército, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros-- que deverá ficar responsável para criar e divulgar ações emergenciais.

Apesar das medidas, Praia Grande não tem nenhum caso da doença confirmado. "Estamos nos antecipando para uma situação de crise, oferecendo segurança à população", disse o secretário.

De acordo com a secretaria, a partir da próxima semana, profissionais da rede municipal de saúde participarão ainda de treinamentos sobre o assunto. Além disso, a prefeitura irá distribuir 40 mil panfletos informativos sobre como se prevenir contra a gripe, 10 mil cartazes para serem colocados em prédios com grande fluxo de pessoas e outras dez faixas de orientação em pontos estratégicos do município.
Arte/Folha

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Exército dos EUA estuda proibir cigarro entre tropas

da France Presse, em Washington

O Departamento de Defesa e o de Ex-Combatentes dos

EUA estudam proibir cigarro entre tropas


da France Presse, em Washington

O Departamento de Defesa e o de Ex-Combatentes dos estados Unidos encomendaram um estudo ao Instituto americano de Medicina (IOM) que revela imagem sombria do uso do fumo por parte das tropas americanas e que inspirou um projeto para acabar de vez com o fumo entre as tropas.

Segundo o estudo, os soldados fumam muito mais do que a média da população --quadro agravado pelas guerras do Iraque e do Afeganistão.

Em 2005, segundo as últimas cifras, um terço (32%) do pessoal militar fumava, contra um quinto (20%) da população americana. Os soldados que estão em campo têm duas vezes mais probabilidades de fumar do que os demais soldados.

Os fuzileiros navais do Corpo de Marines são os que mais fumam (35,7%), seguidos por combatentes do Exército (37,3%) e civis do Departamento de Defesa (28,9%). Na Força Aérea, afirma o estudo, é onde se fuma menos (23,2%).

Mas proibir o cigarro no Exército não é tarefa fácil, já que este hábito está associado à cultura militar, diz o informe.

"O ato de fumar passa a imagem de um soldado destemido", diz o documento.

O estudo mostra ainda uma relação direta entre o fumo e o clima de tensão vivido pelos soldados. Ao todo, 25,4% dos entrevistados dizem que fumam "para aliviar o estresse", outros 26,2% para "relaxar e acalmar" e outros 22,2% para "matar o tédio".

"O tabaco é legal, fácil de adquirir, altamente viciante e muito promovido pelos fabricantes", destaca o estudo. Ainda por cima, nas bases militares, os maços de cigarro são mais baratos.

Em termos de custo, o impacto do fumo para o Exército "é enorme", diz o informe, precisando que em 2006 os Serviços Militares Médicos (MHS) gastaram US$ 564 milhões para tratar fumantes.

Fisicamente, o soldado fumante tem pior desempenho, assegura o estudo, citando a visão que piora, sobretudo à noite, há perda prematura da audição e mais riscos de sofrer um acidente ao conduzir um veículo.