Exército afasta três militares por furto

O conjunto de 13 favelas que compõem o Complexo do Alemão está sob ocupação militar desde novembro de 2010
Rio de Janeiro. O Exército afastou um tenente e dois cabos que atuavam na ocupação do Complexo do Alemão sob a acusação de terem furtado dois aparelhos de ar-condicionado e uma chopeira na região.

Os três foram afastados após a conclusão da sindicância instaurada pelo Exército para apurar denúncias de envolvimento de militares com furtos nas favelas ocupadas.

Os três atuavam na região da Fazendinha, no Complexo do Alemão, zona norte do Rio.

Quando surgiu a suspeita, o Exército afastou todo o grupo que atuava na área, um total de 30 militares. A Polícia Militar também abriu sindicância e afastou 23 policiais militares (PMs) que trabalhavam no local.

Comandante da Força de Pacificação nos complexos da Penha e Alemão, o general Fernando José Sardenberg disse que os militares responderão a inquérito policial militar.

"Foi constatado em sindicância o envolvimento deste tenente em apropriação indébita de dois aparelhos de ar condicionado e de uma chopeira", disse o general, citando também a participação de dois cabos.

Após o inquérito, o caso será encaminhado à Justiça Militar. Se condenados pelo crime, a punição será a exclusão dos militares dos quadros do Exército. Logo após a operação de retomada dos complexos, no fim de novembro, surgiram acusações de que integrantes das forças de ocupação estavam furtando bens de moradores.

Esse é o primeiro caso constatado de furto cometido por membros da força de ocupação -que inclui ainda policiais civis e militares. Segundo fontes do Exército, um sargento do próprio grupo do tenente relatou o furto, o que levou ao afastamento dos 53 homens. O caso foi relatado no último dia 4.

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Exércico seleciona pessoas para Sargento Técnico temporário

ACS/LH

A 9ª Região Militar abriu inscrições para a convocação de profissionais voluntários, temporários, de ambos os sexos, que possuam formação de nível médio, para trabalhar nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

O cargo é para Sargento Técnico Temporário que deverá atuar nas áreas de Ambiente, Saúde e Segurança (Técnico em Radiologia, Técnico em Nutrição e Dietética e Técnico em Enfermagem), Informação e Comunicação (Técnico em Informática) e Topografia (Técnico em Geodésia e Cartografia).

As vagas serão destinadas a candidatos (as) entre 19 e 37 anos, até a data da respectiva incorporação, prevista para 25 de fevereiro deste ano.

As inscrições deverão ser feitas no período de 17 a 21 de janeiro de 2011, das 13h30h às 17h30 (exceto na 6ª feira, que será das 8h00 às 11h00) nas Organizações Militares detentoras das vagas, conforme informações disponibilizadas no site www.9rm.eb.mil.br/SSMR/. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (067) 3368-4137 / 3368-4138 - Seção do Serviço Militar da 9ª Região Militar, localizada na Av. Duque de Caxias, nº 1628, Bairro Amambaí, Campo Grande-MS.

Para fazer a inscrição serão necessários os seguintes documentos (originais e cópias):

Título de Eleitor;

Uma foto 3x4 recente;

Carteira de Identidade;

CPF;

Diploma ou Certificado de conclusão de curso médio/técnico, reconhecidos pelo MEC, referente à habilitação para o cargo a que se candidate. Caso o candidato já tenha concluído o curso e ainda não disponha do Diploma ou Certificado, será aceita uma Declaração, com firma reconhecida, expedida pelo estabelecimento de ensino, atestando que realmente o candidato concluiu o curso na especialidade para a qual se apresentou como voluntário;

Currículo profissional, incluindo cópias dos Diplomas e Certificados dos cursos e estágios realizados;

Certidão de nascimento/casamento;

Carta Patente ou Certidão de Situação Militar ou Certificado de Reservista ou Certificado de Dispensa de Incorporação (CDI) (para os Oficiais R/2 e os reservistas);

Cópia autenticada das folhas de assentamentos (para os Oficiais R/2 e os reservistas);

Comprovante de dependentes (Certidão de Casamento/Nascimento);

Certidão de Tempo de Serviço prestado em órgão(s) público(s), quando for o caso;

Comprovante de residência;

Registro em entidades profissionais de classe (se for o caso).

Militares do Comando Militar do Leste ajudarão a desobstruir estradas na Região Serrana

Rio - Militares do Comando Militar do Leste chegaram à Teresópolis durante a madrugada deste sábado para ajudar a desobstruir as estradas da região e ajudar nas buscas por vítimas. O grupo, com 226 homens, levou duas ambulâncias e contará com a ajuda de seis helicópteros, que ficarão baseados na Granja Comary, ajudando as defesas civis de todos os municípios atingidos pelas chuvas. Segundo informações, o número de mortos chega a 552.

O governador Sérgio Cabral decretou luto oficial, por sete dias, pelas vítimas das inundações e dos desabamentos causados.

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Bombeiros fazem resgate emocionante de um menino de seis meses em Nova Friburgo | Foto: Gerson Gonçalo / Agência O Dia

Sobreviventes enfrentam sede, fome e desespero

Além da dor de perder tudo, sobreviventes da tragédia que matou mais de 550 pessoas passam fome e sede nas cidades da Região Serrana destruídas pela chuva. O drama de contar mortos e a procura por parentes parecem um trabalho interminável para os moradores, que enfrentam a pior catástrofe natural do Brasil. Muitos acessos estão bloqueados e comunidades, isoladas. Após a tragédia, os moradores enfrentam falta de comida, água, comunicação e a disparada de preços. Morador do bairro São Geraldo, em Friburgo, Rodrigo Svoboda, 25 anos, perdeu o irmão e está sem alimentos em casa. “A queda de barreira deixou o bairro ilhado. Tenho esperança de que, com maquinário, alimentos cheguem”, disse.
Região Serrana enfrenta a pior catástrofe de sua história

Castigada por um temporal que fez chover em 24 horas mais do que era esperado para todo o mês, a Região Serrana do Rio enfrenta desde a noite de terça-feira a pior catástrofe de sua história e uma das maiores do estado. Com o número de mortos, desabrigados, desalojados, feridos e desaparecidos, a tragédia já superou o registrado em janeiro de 2010 em Angra dos Reis e abril, na capital e Niterói.

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Localidades inteiras foram soterradas por lama no município de Teresópolis. No bairro Caleme, uma represa da Cedae transbordou por causa da tromba d’água, provocando o deslizamento de encostas sobre casas e carros. Em Nova Friburgo, três bombeiros que seguiam para resgatar vítimas quando o carro onde estavam foi soterrado por uma avalanche.

Petrópolis também sofreu devastação em diferentes pontos. O Distrito de Itaipava foi o mais atingido. O soterramento de uma casa na localidade Vale do Cuiabá matou 12 pessoas de uma mesma família. Corpos foram recolhidos por moradores e depositados às margens de um rio à espera de resgate.

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Cabral visitará Hospital de Campanha em Nova Friburgo neste sábado

Exército gastará R$ 10 bi para controlar fronteira

Folha de S. Paulo

Sistema de monitoramento contra tráfico de armas só deve ficar pronto em 2019.

O Exército negocia um moderno sistema de monitoramento de fronteiras que deve custar R$ 10 bilhões e ficar pronto só em 2019, informa Eliane Cantanhêde. 

A expectativa do governo é obter recursos para o sistema usando financiamento externo de longo prazo. O projeto inclui radares de imagens e de comunicação, blindados e veículos aéreos não tripulados para abranger a fronteira terrestre, com foco na Amazônia. 

A base dele serão os Pelotões Especiais de Fronteira, que vão passar gradualmente dos atuais 21 para 49. Para o governo, a porosidade das fronteiras (onde o Exército tem poder de polícia desde 1999) é o principal problema de segurança do país. 

Com o monitoramento do espaço aéreo na região, o contrabando e o tráfico de armas migraram para as vias terrestres e fluviais. O sistema visa evitar que as armas cheguem a áreas como as favelas do Rio. 

Embraer e dez empresas estrangeiras receberam informações sobre o projeto, para o qual o governo exige "domínio nacional" da tecnologia. 

Propostas devem ser apresentadas até 31/1. (Págs 1, A4)

 

Para Jobim, fala de militares sobre desaparecidos foi um equívoco

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, classificou como um equívoco as declarações do chefe do general José Elito Siqueira, de que desaparecidos políticos são um fato histórico, do qual "não temos que nos envergonhar".

Ele defendeu, porém, que não haja "glorificação nem retaliação" a torturadores. "Você queima uma ener