Jornalistas exigem prisão de Niemeyer
Este blog registra acontecimentos relativos às Forças Armadas do país e à família militar. A sua designação representa uma homenagem ao jornalista Batista de Paula que, durante muitos anos, manteve uma coluna, com este nome, no Jornal Ùltima Hora, de grande repercussão no meio militar.
Quinhentos 500 militares se juntarão a 1.200 homens do Corpo de Bombeiros no combate ao mosquito da dengue a partir da próxima segunda-feira. Eles irão vistoriar residências, acabar com focos e poderão invadir casas abandonadas ou onde não haja autorização do proprietário para a entrada. O governador do Rio, Sergio Cabral Filho, publicou quarta-feira um decreto no "Diário Oficial" autorizando, em nome do interesse público, a entrada da Defesa Civil nas residências, mesmo sem autorização dos moradores. A medida objetiva principalmente a permitir que os agentes vistoriem imóveis abandonados. Além disso, as Forças Armadas montarão três hospitais de campanha para atender e diagnosticar pacientes com dengue. Serão 1.200 militares, que trabalharão dia e noite, também a partir de segunda-feira, recebendo casos suspeitos de hospitais referenciados pela Secretaria Estadual de Saúde. A previsão é de que o apoio militar no combate à epidemia no Estado dure pelo menos até o dia 31 de maio. Para o secretário Nacional de Atenção à Saúde, José Carvalho de Noronha, essa é a epidemia mais letal que a capital fluminense já enfrentou. O número oficial do Estado é de 54 óbitos entre 43.523 notificações por dengue de janeiro até quarta-feira, ou seja, uma morte a cada 805 casos. Em 2002, quando houve a última epidemia de dengue, foram registrados 288.245 ocorrências e 91 mortes decorrentes da doença (um óbito a cada 3 167 casos). "O ministro (da Saúde, José Gomes Temporão) e o Ministério da Defesa pediram que acelerássemos essas medidas porque estamos com um nível de letalidade insuportável", disse Noronha, acrescentando que é uma taxa inaceitável. Os hospitais de campanha atenderão apenas pacientes encaminhados pelas emergências dos hospitais públicos. "Com isso, esperamos reduzir muito as filas", afirmou o secretário Estadual de Saúde, Sérgio Côrtes. Segundo ele, o transporte entre os hospitais de referência e os hospitais de campanha será feito através de vans. Cada uma das três Forças Armadas será responsável por uma instalação militar. A da Aeronáutica será na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade, onde se concentram as taxas de incidência mais altas. Os pacientes serão encaminhados pelo hospital Lourenço Jorge, que fica no mesmo bairro. Em Nova Iguaçu, os casos suspeitos de dengue do Hospital da Posse irão para o Quartel do Corpo de Bombeiros, onde o atendimento será feito por homens da Marinha. Em Deodoro, na Vila Militar, o Exército montará seu hospital, que será referenciado pelo Hospital Carlos Chagas. Essas medidas foram anunciadas ontem, logo após a reunião do Gabinete de Crise - que reúne representantes das três esferas de governo e do Comando Militar do Leste -, criado para enfrentar a epidemia, na sede da Secretaria Estadual de Saúde, no centro do Rio. O secretário municipal de Saúde, Jacob Kliggerman, não compareceu. Ele avisou que não conseguiu chegar a tempo porque tinha ido doar sangue para pacientes com suspeita de dengue hemorrágico. Ainda esta semana, a Secretaria Estadual instalará mais duas tendas de hidratação, na Penha e em Duque de caxias, na Baixada Fluminense. Após a reunião, o Ministério da Saúde anunciou a liberação de R$ 10 milhões para ações emergenciais de combate à dengue. O Estado investirá a mesma quantia, totalizando R$ 20 milhões de recursos. Em nota, o Ministério da Saúde informou ter investido mais de R$ 685 milhões no combate à doença em 2007. Com esses recursos, publicou 380 mil exemplares de um protocolo de diagnóstico e tratamento em crianças e adultos, distribuído a médicos da rede pública; alertou as autoridades locais sobre a possibilidade de uma epidemia; produziu um diagnóstico de infestação do mosquito transmissor nas áreas consideradas de risco; e modificou a campanha contra a dengue, de sazonal para anual.
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Vírus tipo 4: polêmica entre especialistas Fonte: Tribuna da Imprensa - 28-03-08 |
O comandante "linha dura" do grupo de Obuses de Ijuí, Rio Grande do Sul, coronel Rui Castro, será preso por cinco dias. É ordem do presidente Costa e Silva, já transmitida ao ministro do Exército, que não gostou das declarações do coronel em defesa de uma candidatura civil para a Presidência em 1970.
Na Câmara, alcançava ontem intensa repercussão o artigo do marechal Poppe de Figueiredo, ex-comandante do III Exército, no mesmo sentido, publicado por um matutino carioca no último domingo. O secretário-geral do MDB, deputado Martins Rodrigues, informnou que "os conceitos do marechal estão ganhando terreno entre os militares de boa formação". O governo está tentando bloquear as manifestações de solidariedade a esses "pronuniciamento".
Oposição diz que reajuste dos salários é blefe
BRASÍLIA (Sucursal) - Ao criticar os novos níveis do salário mínimo, o deputado Paes de Andrade (MDB-CE) afirmou, ontem na Câmara, que os estudos determinantes dos índices do resíduo inflacionário "não passam de outra impostura, dessas muitas que têm sido lançadas ao povo pelo atual regime". Também o deputado Antônio Brezolin (MDB-RS) comentou o mesmo assunto, dizendo que o ministro Jarbas Passarinho "continua brincando com a desgraça do trabalhador".
O sr. Paes de Andrade acentuou que a decretação dos novos níveis do salário mínimo em nada modifica a atual política de arrocho salarial do governo, servindo apenas para revelar "o seu desprezo pelo povo, a sua vocação tecnocrata, a sua incompreensão dos verdadeiros problemas nacionais". Acentuou que qualquer análise, por mais primária que seja, demonstra a inexatidão das estatísticas oficiais, principalmente as concernentes ao curto de vida e ao resíduo inflacionário.
Campanha de Kennedy começa com nova condenação à guerra
O senador Robert Kennedy declarou na Universidade de Portiand que é preciso terminar com "os horríveis bombardeios norte-americanos contra o Vietnã do Norte e iniciar negociações de paz". Kennedy, que prosseguia em sua campanha eleitoral contra o presidente Johnson, declarou que um acordo pacífico com o Vietnã do Norte poderia ser a melhor garantia contra os planos expansionistas da China Popular. Falando para os estudantes da Universidade do Estado de Portiand, o senador de Nova York, irmão do presidente Kennedy que foi assassinado, acrescentou que o Vietcong deveria desempenhar necessariamente um papel na vida política vietnamita se o desejo fosse por fim à guerra.
Líderes do comércio e indústria criticam novo mínimo
O sr. Eurico Amado, líder têxtil, disse à TRIBUNA que o decreto presidencial, aumentando os níveis salariais, acabará por provocar uma crise econômica, refletindo com maior intensidade na Guanabara. Adiantou o dirigente empresarial que não houve, como fora anunciado pelo próprio governo federal, o tão esperado "afrouxo" no "arrocho" salarial, frisando que uma situação dessa ordem já se vem mantendo desde 1964.
Também o empresário Nibieli de Carvalho criticou a maneira como foi decretado o novo salário-mínimo, dizendo que o estrangulamento financeiro continua, não apenas em relação à política salarial que vem sendo adotada, mas nos setores creditício, tributário e de controle de preços. Acrescentou que poderá haver, entretanto, redução significativa da taxa de inflação. Este fato, se vier a positivar-se, fará com que o aumento do custo de vida seja cada vez menor, no entender do empresário.
Comissão assinala arrancada da Frente Ampla
Os dirigentes da Frente Ampla consideraram positivo o primeiro teste popular do movimento das oposições nacionais, sábado passado na cidade de São Caetano do Sul. Salientaram que a tendência natural, daqui por diante, é de se fazer, progressivamente, a efetiva incorporação do povo à luta pela redemocratização, à retomada e aceleração do desenvolvimento.
Os trabalhistas entendem que os operários demonstraram receptividade à decisão do sr. João Goulart de integrar-se à Frente Ampla, sendo bem indicativo disso os aplausos recabidos pela deputada Lígia Doutel de Andrade, durante o comício, ao ler a mensagem do ex-presidente.
Três são líderes e nova rodada começa na quarta
Nada menos de doze jogos o torcedor carioca terá esta semana. Isto porque a quarta rodada será intermediária e a quinta será disputada no final da semana. Assim, na quarta-feira à noite, no Maracanã, estarão jogando Madureira x Olaria na preliminar de Botafogo e América, sendo a primeira, jogada às dezenove horas e trinta minutos e a segunda, às vinte e uma horas e trinta minutos.
No mesmo dia estarão jogando à noite, com início marcado para as vinte e uma horas e trinta minutos, Vasco x Bonsucesso, em São Januário e à tarde, em Figueira de Melo, com início às dezesseis horas, São Cristóvão x Flamengo. Na quinta-feira jogarão no Maracanã, às dezenove horas e trinta minutos, Campo Grande e Bangu, na preliminar de Fluminense x Portuguesa, que iniciarão o jogo às vinte e uma horas e trinta minutos.
Carlos Lacerda fez ontem um apelo ao Exército para que devolva ao povo o direito de escolher seus dirigentes. Falando a mais de 10 mil pessoas presentes ao comício de São Caetano do Sul, o ex-governanador pediu o restabelecimento das eleições diretas, como primeiro passo para a redemocratização do País e a retomada do desenvolvimento.
da Folha Online
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que reunirá os comandos da Marinha, Exército e Aeronáutica para montar hospitais de campanha no Rio e colaborar no combate à dengue. Esta não é a primeira vez que as Forças Armadas intervêm em questões de saúde pública.
Em maio de 2007, um hospital de campanha da Aeronáutica na cidade de Aparecida (SP) atendeu mais de 100 peregrinos que acompanhavam a visita do papa Bento 16 à região.
Dois anos antes, também no Rio, Marinha e Aeronáutica montaram hospitais de campanha durante uma crise no sistema de saúde da cidade. Em 11 de março daquele ano, o governo federal decretou estado de calamidade pública no setor e determinou intervenção em seis hospitais municipais, além da montagem dos hospitais de campanha.
Em cerca de dois meses, o hospital da Aeronáutica, situado na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio), atendeu mais de 10 mil pessoas; e o da Marinha, instalado no Campo de Santana (centro do Rio), atendeu cerca de 18 mil pessoas. Os hospitais foram desmontados depois de um acordo entre o governo federal e a Prefeitura do Rio que devolveu à municipalidade dois dos hospitais sob intervenção --o Souza Aguiar e o Miguel Couto.
Também em março de 2005, o Exército montou um hospital em Joinville (SC), em frente ao Hospital Regional de Joinville, para atender pessoas com sintomas da doenças de Chagas. O posto ficou só um dia em funcionamento, porque as autoridades o consideraram "excesso de precaução". Naquele ano, mais de 1.000 moradores de Santa Catarina fizeram testes para detectar o mal depois de terem consumido caldo de cana supostamente contaminado.
Em 1998, 50 sargentos e 2.000 soldados do Exército reforçaram equipes da FNS (Fundação Nacional da Saúde) no combate à dengue principalmente na Baixada Fluminense e na Região dos Lagos, mais uma vez no Rio.
O Estado de Pernambuco também recebeu apoio do Exército, em 1997, em uma campanha contra a cólera. Os soldados orientavam a população e distribuíam remédios. Entre os anos de 1992 e 1994, o Exército já tinha colaborado no combate à cólera em Alagoas.
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Especial
WASHINGTON - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou ontem que as Forças Armadas estão prontas para ajudar o Rio de Janeiro no combate à dengue, inclusive com montagem de hospitais de campanha. Jobim, após palestra em Washington, disse que o chefe estadual de Defesa já tinha feito contato e a ajuda está encaminhada. "Realmente o problema é sério lá no Rio, houve uma leniência no combate ao mosquito da dengue e agora estão pagando este preço", disse o ministro. "As Forças Armadas estão dispostas a ajudar, inclusive com a montagem de hospitais de campanha, porque os hospitais das forças lá estão todos ocupados", disse o ministro. O número de mortes por dengue no Rio pode aumentar, caso o HemoRio (Instituto Estadual de Hematologia) não consiga superar em quase 50% o número de doadores de sangue. Na segunda-feira passada, a diretora do instituto, Clarice Lobo, viu chegar a 50 o número de bolsas de plaquetas - quantidade suficiente para suprir apenas cinco ou seis pacientes adultos. "O estoque ficou muito, muito, muito baixo. Não deixamos de atender, mas ficamos bastante preocupados. Se tivéssemos sete pessoas precisando de plaquetas, nosso estoque não seria suficiente", afirmou Clarice. No Estado do Rio foram confirmados 48 óbitos pela doença, dos quais 20 pelo tipo hemorrágico. Ontem, uma menina de sete meses morreu num hospital da capital com suspeita de dengue. As plaquetas são responsáveis por conter os sangramentos, comuns na forma hemorrágica da dengue. Normalmente, uma pessoa tem entre 150 mil e 400 mil plaquetas por mm de sangue. Mas a doença provoca queda brusca desse número e a transfusão de plaquetas pode ser a única solução. Diariamente, o HemoRio recebe cerca de 400 doadores por dia e esse número precisa subir para pelo menos 600 pessoas. Até quinta-feira, foram confirmados no estado 35.901, dos quais 23.555 na capital. "Não caiu o número de doadores, mas a demanda de plaquetas subiu entre 30% e 50%. Temos dois problemas. Em primeiro lugar, não podemos fazer um estoque estratégico da plaquetas, porque ao contrário das hemácias, que duram 42 dias, elas não podem ser estocadas por um período maior que cinco dias. Em segundo lugar, um adulto precisa de sete a nove bolsas de plaqueta em cada transfusão. Por isso, estamos conclamando a população do Rio a doar sangue", afirmou Clarice. Segundo ela, apesar de em caso de emergência máxima ser possível trazer plaquetas de outro estado, o principal é focar na cultura da doação. "Temos que mobilizar as pessoas", afirmou. A partir da semana que vem, um ônibus vai rodar a cidade para chegar mais perto dos doadores. Ontem, Jorge Luiz dos Santos Brito, de 26 anos, tirou um tempo para doar sangue para uma vizinha. Ela está internada no Hospital Juscelino Kubitschek, em Nilópolis, na Baixada Fluminense, com dengue hemorrágica. "Vim por um apelo do pai da Aline, minha amiga e vizinha. Só tinha doado sangue em 2000, quando servia no Exército. Esse é um momento que a gente tem que ajudar, estamos vivendo uma epidemia. Eu mesmo tenho dois outros amigos que estão com dengue", disse Brito. Segundo Clarice, apesar de em caso de emergência máxima ser possível trazer plaquetas de outro estado, o principal é focar na cultura da doação. "Temos que mobilizar as pessoas", afirmou. Lindalva Tomás de Freitas, de 35 anos, esperava na fila do Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio, para descobrir se estava com dengue. Com dores no corpo, febre e enjôo, ela mal conseguia falar. O marido, Cleovaldo Joaquim, de 37 anos, estava revoltado. "Estamos aqui há mais de quatro horas e nos informaram que há apenas um médico. Quinta-feira, o secretário Estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, pediu desculpas à população pelas filas e afirmou que elas acontecem porque o Rio vive uma epidemia. Ele recomendou que as pessoas tenham paciência. Um bebê morreu na quarta-feira com suspeita de dengue no Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. O boletim médico indica que a causa da morte de Ana Clara Gonçalves, de apenas 7 meses, foi dengue, segundo a diretoria do hospital, mas o caso ainda não foi confirmado pela Secretaria municipal de Saúde.Das 48 mortes confirmadas, 24 são de crianças menores de 12 anos.
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Ubatuba reforça controle em rodovias |
Segunda, 10 de Março de 2008 - 09:30 hs |
Militares realizam reconhecimento especializado (Foto: Sgt Quadros) |
O 9° Batalhão de Engenharia de Combate – "Batalhão Carlos Camisão", cumprindo determinação do Ministério da Defesa, enviou no período de 02 a 06 de março uma equipe de dois oficiais e quatro sargentos para a Bolívia. A missão dos militares é realizar reconhecimentos especializados de engenharia para a construção de uma ponte de equipagem BAILEY.
O Exército vai pretar ajuda humanitária ao país que foi assolado por fortes chuvas neste período do ano. Conforme os militares aquidauanenses, foram feitos três reconhecimentos solicitados pelo órgão do governo boliviano, responsável pela manutenção das estradas daquele país.